Galácia

A Epístola aos Gálatas (Gl) é uma preciosa fonte de informação sobre os primeiros passos do evangelho na Galácia. Graças a ela, sabemos da atividade desenvolvida por Paulo em uma região que cobria grande parte da zona central da Ásia Menor e que, desde o séc. I a.C., estava anexada ao Império Romano com a categoria de “província”.Naquele tempo, a Galácia era povoada pelos descendentes de antigas tribos celtas (ou “galas”, de onde procede o nome do país) que três séculos antes haviam emigrado do centro da Europa. Algumas delas chegaram até a Ásia Menor, estabeleceram-se e, aos poucos, logo se espalharam pelos amplos territórios compreendidos nos limites da atual Turquia.Fora da epístola, a Galácia é mencionada apenas cinco vezes no Novo Testamento (At 16.6; 18.23; 1Co 16.1; 2Tm 4.10; 1Pe 1.1). No entanto, apesar dessa escassez de notícias, é evidente a importância que teve para a história da igreja. Sabemos, pelo testemunho pessoal de Paulo, que ele ali anunciou Jesus Cristo (4.13), e não há dúvida de que também fundou um certo número de pequenas comunidades cristãs dispersas por toda a província.Para essas igrejas redigiu a epístola. Mas não para uma comunidade em particular e determinada, mas para as da Galácia em geral (1.2), formadas por crentes que, na sua maioria ou, possivelmente, na sua totalidade, procediam do paganismo (4.8).

DATA E LUGAR DE REDAÇÃO
Provavelmente, Paulo tenha redigido a Epístola aos Gálatas em Corinto, entre os anos 55 e 60, pouco antes ou pouco depois de ter escrito aos cristãos de Roma.

Fonte: Ilúmina

Gálatas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Gálatas - Capítulo 2 - Estudo


Paulo começa falando de sua viagem a Jerusalém com Barnabé e Tito, que foram companheiro e discípulo respectivamente. Paulo voltava a Jerusalém após 14 anos. Deus havia dado a Paulo uma revelação e essa viagem foi em obediência à mesma. Agora Paulo pregava entre os Judeus, mas pregava, da mesma forma que estava acostumado a pregar aos gentios (não judeus), sem impor os usos e costumes da lei de Israel, mas libertando-os também da prisão dessas. Paulo faz um comentário interessante, ele diz que pregou em particular para pessoas que aparentemente tinham maior influência em Jerusalém, para que sua viagem não fosse em vão. Vemos aqui a capacidade estratégica de Paulo, e podemos ressaltar também a preocupação que precisamos ter em sermos uma igreja e pessoas de influência. Sem influência a palavra de Deus na nossa boca perde poder de penetração, e a ordem é "Ide e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc16:15). Precisamos buscar essa influência e sabemos que isso não acontece por força ou poder. Cabe aqui nos perguntarmos, o quanto eu tenho de influência no meu trabalho, ou na minha casa, na minha vizinhança, ou até mesmo na igreja que freqüento? Se formos analisar, verificaremos que a influência esta ligada a duas coisas em especial, conhecimento associado à sabedoria e prosperidade (sucesso). Sem pelo menos uma dessas duas características não existe influência, não sobre um grupo pelo menos médio. Muitos estão nas igrejas, mas não tem conhecimento, não são questionadores e não pensam por si próprios, não estabelecem rotinas de estudo e simplesmente não conhecem nada e mesmo assim se julgam grandes conhecedores da palavra da verdade. Outros crentes são desprezados porque não vivem prosperidade, as pessoas olham para suas vidas e rejeitam. A prosperidade associada com o conhecimento vai nos fazer influentes. Leia Eclesiastes 9.13-16, e medite. Quero destacar o versículo 16: "...melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada, e as suas palavras não são ouvidas." O pobre representa o homem sem prosperidade e isso pode ser em qualquer área da vida. Um casamento falido representa falta de prosperidade, e provavelmente vai ser um impeditivo de influência sobre pessoas que conheçam esse casamento. É influente aquele que se coloca na posição de referencial. Precisamos nos preocupar com isso. Aprendemos na bíblia que mais vale agradar a Deus do que a homens, e muita gente religiosamente tem simplesmente descartado a idéia de agradar ao homem. A bíblia faz uma comparação, mas não posso descartar o homem que precisa ser atraído. Não significa que vou entrar no jogo do mundo, mas sim ter um testemunho e frutos desejáveis por todos: um casamento feliz, uma profissão de sucesso, alegria, seriedade com coisas sérias, não ser precipitado, equilibrado, honesto, etc. Pense sobre isso. Faça um teste e veja o poder da sua influência sobre os demais. Deus buscava através de Paulo pessoas com poder de influência para levar transformação e fazer uma grande revolução espiritual em Jerusalém. Deus com certeza busca ainda pessoas assim para fazer essa revolução no seu bairro e cidade, talvez no seu ambiente de trabalho e talvez até entre seus irmãos de igreja. Seja você um instrumento de influência.



Paulo continua falando de sua viagem e volta a falar da religiosidade, que ele mesma chama de desvio do evangelho. Ele fala do seu encontro com Pedro, João e Tiago (irmão de Jesus) que eram coluna da igreja em Jerusalém, e que no inicio do seu chamado o enviaram para pregar aos gentios, que ele chama de evangelho da incircuncisão, ou não judeu, ou como ele mesmo diz livre. No envio eles recomendam que Paulo e Barnabé não devem se esquecer dos pobres. Não se esquecer dos pobres... Você tem se lembrado deles?



Paulo relata ainda um momento de atrito em Antioquia com o Apostolo Pedro, em que o mesmo se deixou levar por políticas humanas e dissimulações. Paulo exorta a Pedro e nesse capítulo ele fala os tão conhecidos versículos 19 e 20 "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Para quem não sabe como falamos anteriormente, a lei, eram os usos e costumes de Israel, que Pedro e alguns outros insistiam em estabelecer aos novos cristãos. Vale à pena ler essa segunda parte do capítulo. Pedro que havia realizado tanto com o Senhor agora tropeça em coisas tão pequenas, 1Co10.12" Aquele que pensa estar de pé, cuide para que não caia". Precisamos aprender a nunca estacionar e nunca nos acomodarmos. Crescer sempre, ou ficaremos para trás.

Segue vídeo do youtube com método de circuncisão. É meio "pesado" de assistir, mas se tiver "estomago" vale a pena:



















Gálatas – Capítulo 1 - Estudo


O Apóstolo Paulo fala que Jesus ao se entregar na cruz nos desarraigou deste mundo perverso, ou seja, aquele que nos prendia não nos aprisiona mais (pecado). Um homem em Jesus Cristo é livre.



Paulo inicia sua carta exortando aos Gálatas, chamando a atenção sobre o desvio do entendimento do evangelho, que é religiosidade. Paulo chama de outro evangelho, ou melhor, de perversão do verdadeiro evangelho. Paulo se expõe e diz que se ele próprio pregar algo que vá além do evangelho de Cristo, isso é anátema (maldito). Paulo ainda diz mais, diz que se algum anjo vindo do céu acrescentar algo ao evangelho isso também é anátema (maldito). Muitas religiões acrescentam falsas verdades ao evangelho baseados em revelações de entidades espirituais, aqui temos um alerta sério acerca disso.



Aquele que constrói a sua vida e toma decisões com o objetivo de agradar a homens, esse não é servo de Deus, diz Paulo no versículo 10.



Paulo revela o seu chamado nesse capítulo, que é o de pregar o evangelho aos gentios (ímpios, não Cristãos, não Israelitas). Ele coloca que quando recebeu o seu envio, não consultou carne ou sangue, ou seja, não consultou ninguém, não pediu conselhos, e principalmente não buscou desculpas ou alternativas nas suas próprias convicções e limitações humanas, simplesmente se entregou.



Paulo diz que teve um contato com o Apostolo Pedro (Cefas) de 15 dias no inicio do seu ministério e também com Tiago, irmão de Jesus que assume um papel muito importante na igreja primitiva (At15 e 21).






Quero oferecer um questionamento: Você é livre? Eu sou livre? Nada segurava Paulo, não havia raiz, só liberdade para seguir o sopro do Espírito Santo. Paulo não estava preso ao pecado, nem a homens e nem mesmo em si próprio. O quanto você tem se sentido livre para viver o seu chamado? O quanto os teus próprios sentimentos não te impedem? Quanto mais você queria ser livre? O que você gostaria de fazer, mas não faz? Que tal experimentar um pouco ser livre e fazer o que você até tem vontade, mas parece que não consegue? Que tal tentarmos por alguns minutos sermos livres? Orar alguns minutos, falar de Jesus para um vizinho, gritar pela janela que você ama a Jesus, entrar todos os dias nesse blog e estudarmos juntos, estabelecer um culto diário na sua casa com a sua família de poucos minutos, convidar alguém para ir à igreja, pedir perdão para uma pessoa que te magoou, dizer eu te amo para alguém. Tente, seja livre, não perca mais tempo.

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